quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


DIZEM QUE O FILME QUE MUDOU A AUSTRÁLIA 

PODERIA MUDAR O BRASIL... (Enviado por Hudson Ventura)


ESTE FILME DEVERIA SER DIVULGADO NO BRASIL.

SEI QUE TEMOS COISAS PARECEIDAS. OU IGUAIS.

TFA

HUDSON VENTURA
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REPASSEM PARA OUTROS. 


O BRASIL PRECISA VER ESTE FILME.

ACHO QUE AQUI TEM IGUAL

TFA

HUDSON VENTURA


ACESSE O FILME, AO CLICAR NO SEGUINTE LINK:

/www.youtube.com/watch_popup?v=Z2mf8DtWWd8&vq=medium



Foi com muita alegria e satisfação enviei esta mensagem. 

Obrigado. Aguarde outras. Fraternal Abraço

sábado, 17 de dezembro de 2011


Reserva Legal

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Reserva Legal é a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, ressalvada a de preservação permanente (APP), representativa do ambiente natural da região e necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas. Deve ser equivalente a, no mínimo, 20% (vinte por cento) da área total da propriedade. Sua implantação deve compatibilizar a conservação dos recursos naturais e o uso econômico da propriedade. (Lei Estadual 14.309/2002).

O primeiro conceito de Reserva Legal foi criado no Brasil em 1934 com o primeiro Código Florestal (Decreto nº 23.793). O atual conceito foi instituído em 1965 pela Lei Federal nº 4.771 (Novo Código Florestal). Em Minas Gerais, foi regulamentada pela Lei  14.309/2002, pelo Decreto 43.710/2004 e mais recentemente pela Lei 18.365/2009.
A instituição e a conservação da Reserva Legal são exigências da legislação para toda e qualquer propriedade ou posse rural. Por isso, a aprovação dos processos de licenciamento, intervenção ambiental, outorga de água, credito rural e transmissão de títulos de propriedades está condicionada à averbação da Reserva Legal no cartório, após a regularização junto ao IEF.

A regularização da Reserva Legal em Minas Gerais é realizada no Instituto Estadual de Florestas (IEF) órgão do Sistema Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema). Após a aprovação do processo pelo IEF, o requerente se encaminha ao Cartório de Registro de Imóveis para a averbação da Reserva Legal na matrícula do imóvel. No caso da posse rural, deve se encaminhar ao Cartório de Títulos e Documentos para a averbação no título de posse.

A Reserva Legal tem seu uso restrito, sendo vedados o corte raso, a alteração de uso do solo e a exploração com fins comerciais, com algumas exceções. No entanto ela pode ser usada de forma manejada e sustentável para uso na propriedade, após autorização pelo Instituto Estadual de Florestas. É vedada a alteração de sua destinação nos casos de transmissão. No desmembramento da propriedade rural a Reserva Legal deve ser fracionada na forma e na proporção da área total. (Lei Federal 4.771/1965 e Lei Estadual 14.309/2002).

A instituição e conservação da Reserva Legal são importantes para assegurar a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, riquezas imprescindíveis para o desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável da propriedade rural. Além de estar cumprindo a exigência legal, a propriedade regularizada estará contribuindo para a qualidade de vida das gerações presentes e futuras.


Documentos relacionados:

Valor da taxa:
sob consulta
Documentos relacionados à Portaria IEF 98/2010 (para profissionais não-servidores e servidores do IEF)

Portaria 98 de 11 de junho de 2010 (.pdf 192)
Termo de Responsabilidade/Compromisso de Averbação e Preservação de Reserva Legal - Anexo I   – Retificado em 17/09/2010 (.doc 148 Kb)

Lista de Profissionais não servidores do IEF Credenciados para Regularização da Reserva Legal

Clique aqui para fazer download da lista (.xls 214.50 Kb) NOVO (07-11-2011)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Consumo exagerado de alimentos com agrotóxico pode causar doenças graves. Proteja-se



                                                   Remedio-sibutramina-hg (1)


Veja como diminuir a exposição aos resíduos com dicas de especialistas

Camila Neumam, do R7    

                          Mesmo sabendo que alguns alimentos são cultivados com agrotóxicos, nem sempre é possível deixar de consumi-los. Os motivos são simples e essenciais: eles estão muito mais disponíveis em feiras e supermercados e são bem mais baratos do que os orgânicos.

Depois da divulgação do ranking da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que mostra os alimentos com maior número de amostras contaminadas por agrotóxicos, fica a dúvida se a ingestão das frutas, verduras e legumes listados pode trazer problemas de saúde. A resposta divide opiniões.

De acordo com Frederico Peres, autor do livro “É veneno ou é remédio? – agrotóxicos, saúde e ambiente”, da editora Fiocruz, “ainda existe muita incerteza sobre o real impacto à saúde humana decorrente da ingestão de alimentos com resíduos de agrotóxicos.”

Câncer e diminuição da fertilidade

Mas, segundo o pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, da Fiocruz, pesquisas já mostram a possibilidade de alterações na função de hormônios da tireoide, antecipação da primeira menstruação, diminuição da fertilidade masculina e desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

- Há evidências que resíduos de alguns agrotóxicos podem estar associados a alterações no sistema endócrino, problemas no desenvolvimento do sistema nervoso e, mesmo, a alguns tipos câncer. Essas evidências vêm sendo confirmadas a cada ano, a cada novo estudo, e esse é, certamente, um tópico que precisa estar nas pautas das políticas de saúde pública no país.

O diretor da Anvisa, Agenor Álvares, citou os mesmos riscos no dia da divulgação do relatório.

Os “vilões” do ranking da Anvisa são o pimentão (mais de 90% das amostras com problemas), o morango (63%) e o pepino (58%). Seguidos da alface e da cenoura (53% e 50%). Entre os vegetais mais comuns na mesa do brasileiro, a batata saiu ilesa, com todas as amostras dentro dos padrões estipulados pela agência reguladora.

Uma das formas de diminuir o risco é lavar bens os vegetais e descascá-los antes de comer, alerta Peres.


Saiba como diminuir a contaminação dos alimentos por agrotóxicos
Retirar a casca ajuda a eliminar grande parte dos resíduos
Dica 1: Grande parte dos
resíduos de agrotóxicos é eliminada quando descascamos
o alimento e/ou o cozinhamos. Assim, o maior cuidado deve
ser com aqueles alimentos que consumimos crus e com casca.
Dica 2: Deixar os alimentos
de molho (por pelo menos 30 minutos) em uma solução de bicarbonato de sódio e água
(1 colher de sopa de bicarbonato para 1 litro d’água) é eficaz
para a redução de resíduos
de agrotóxicos em alimentos consumidos in natura e
com casca.
Dica 3 A principal garantia para
o consumidor ainda é conhecer a origem de seus alimentos. Mas
se isso não for possível, lave com água corrente as partes onde há pequenos buracos (é lá que se acumulam mais resíduos, poeira
e sujeira) e retire as primeiras folhas da alface e do repolho.

Vale ressaltar que as dicas acima não eliminam totalmente o agrotóxico. Se o pesticida foi usado logo no plantio, tende a ficar dentro dos frutos. Mas a lavagem ajuda a diminuir a quantidade presente no organismo, segundo o pesquisador da Fiocruz.

Não precisa deixar de comer
A ressalva não significa que os alimentos da lista devam ser evitados na mesa dos brasileiros, explica Peres.

- Não creio que nenhum alimento deva ser retirado da dieta do brasileiro, uma das mais ricas de que temos notícia. O que precisamos é de uma ‘cadeia de confiança’, em que o consumidor dê preferência a comerciantes que garantam a procedência de seus produtos, os comerciantes possam pressionar seus fornecedores para que atendam às demandas de seus consumidores, os fornecedores possam exigir do produtor rural alimentos mais saudáveis.

Mas, para o toxicologista Sérgio Graff, da Unifesp, não adianta transferir a responsabilidade de fiscalização para o consumidor.

- É excelente esse tipo de trabalho, mas acho que a interpretação do resultado está ruim. O que está sendo divulgado cria pânico.

Para Graff seria mais útil a criação de um selo de qualidade dos alimentos.

- Como consumidor, me interessa saber onde está os 10%, 20%, 30% [dos alimentos] que não estão contaminados. Como se faz isso? Dá um selo de qualidade para aquele que cumpriu a lei. O que não existe.

Para o toxicologista Flavio Zambrone, presidente do Instituto Brasileiro de Toxicologia, também há exagero nos alertas. Em 30 anos de trabalho na toxicologia, o médico diz que “nunca viu nenhum problema sério por causa de resíduo de pesticidas em alimentos”.

- Você tem diversos fornecedores e o que a Anvisa coloca não é uma coisa que você vê em todos eles e em todos os produtos. Outra coisa é que você come uma variedade de substâncias. Não come pimentão no almoço e na janta todos os dias.

Zambrone explica que “quando você estabelece limite de resíduos leva em consideração um fator de segurança de no mínimo cem vezes menor do que a base que se tem no laboratório. Teria quer ter resíduos extremamente altos para ter preocupação com dano imediato à saúde”.