terça-feira, 19 de março de 2013

Como eu fiz dos eletrônicos meus aliados

    Celular como rastreador, tablet como plataforma de estudo e rede social para conhecer os amigos deles – no final, os “brinquedinhos” dos adolescentes podem ser bem úteis para os pais!
Por Adriana Teixeira 16/mar 00:52
Se você contabiliza as mesmas décadas que eu, deve se lembrar do seu pai ou da sua mãe mandando desligar o telefone em que adorávamos ficar “por horas e horas e horas...” Olha o impulso era a frase preferida, naquele tempo que cada minuto se contava pelos caríssimos impulsos pesando na conta do fim do mês. Essa imagem me vem à mente toda vez que vou reclamar com o João, hoje o adolescente da casa, do tempo que ele fica no computador ou no smartphone. Minha queixa não é pelo preço – mais justo do que naquele tempo e com a maravilhosa modalidade pré-paga, tão útil na educação financeira dos adolescentes. Queixo-me pelo quê, então?

Foi essa a pergunta que me fiz secretamente quando comecei a escrever este post, que iria se chamar POR QUE NÃO GOSTO DE ELETRÔNICOS... mas, peraí, não é verdade! Eu adoro eletrônicos e até lamento não ser mais esperta com os joguinhos. O que eu não gosto muito é do uso exagerado que nossos filhos querem fazer desses eletrônicos. Ou seja, de certa forma, estou me queixando como meus pais, que não entendiam por que eu tinha de ficar tanto tempo ao telefone. Mas, puxa, aquilo era vital na minha adolescência. Era o código da minha geração, minha forma de fazer parte. Para meu pai, não. Era só um telefone.

E hoje? Bom, pra mim aplicativo de mensagem é instrumento de trabalho. Eu, se preciso conversar longo, vou me encontrar pessoalmente. Se quero escrever comprido, mando email e não sms. E nunca, nunquinha, tenho uma conversa aberta em rede social. Já para meu filho, é diferente: ele não conversa longo, não escreve comprido e tem como padrão de diálogo o “blz?”, “tb”, “eae?” – traduzindo: “beleza?”, “também”, “e aí?”. Em outras palavras, para o uso abreviado das mensagens que precisa comunicar, até que faz uso inteligente dos eletrônicos: enquanto perde décimos de segundo teclando três letras, ouve música e baixa um aplicativo. Os eletrônicos, nas mãos dele, são chaves para vários mundos.

Resisti a entregar-lhe a autonomia digital, confesso. Acho até hoje que falta segurança nessa área e que, infelizmente, as regras de controle para eventuais deslizes no ciberespaço ainda são muito, muito, inóspitas. O que fiz é o que nos cabe fazer: orientar. Dos detalhes simples como administrar créditos do celular, até explicar a grande confusão com a lei que acontece se, por exemplo, alguém fizer uso inapropriado do perfil virtual dele para difamar outra pessoa. Depois, a “luta” continua, porque uma vez equipados com tecnologia digital, eles sempre querem mais e todo-o-tempo-do-mundo não é tempo suficiente quando estão conectados – “só mais uma vida...”, e dá-lhe joguinho, enquanto é a vida deles que está passando! De novo, o que nos cabe fazer é orientar. Tempo demais no mundo virtual é tempo de menos no mundo real, costumo dizer. Por isso, apesar da autonomia de posse do equipamento digital, o uso é mediado. Quando eu acho que passou do tempo, ralho mesmo. É o repaginado bordão do “olha o impulso”... 

De resto, aprendi a conviver com essa onda digital extremada e até tiro proveito. O celular, por exemplo, é um rastreador e tanto! Mas, claro, desde que nós, pais, usemos com moderação. Ligar toda hora é mico. Um torpedo discreto já dá um bom efeito. Outra coisa: de tempos em tempos baixo um aplicativo-cabeça no tablet deles – nessas, minha filha já aprendeu tabuada brincando e o João fez um tour pela história europeia. E, no lugar de ralhar quando não prestam atenção quando chamo para o jantar, segui o conselho de uma amiga: mando o recado online. ≠jantar na mesa @joao@bruna ...umas 10 vezes, é verdade, pra lotar a tela, mas funciona!

LEIA TAMBÉM:

sexta-feira, 1 de março de 2013

Atraia passarinhos para o seu jardim



Árvores frutíferas e bebedouros com água adocicada vão seduzir as aves para cantarem perto da sua casa


Tags: aves, árvore, beija-flor, borboleta, jardim, natureza, pássaro, quintal, sabiá

http://msn.revistaimoveis.zap.com.br/147942-atraia-passarinhos-para-o-seu-jardim.html

http://msn.revistaimoveis.zap.com.br/147942-atraia-passarinhos-para-o-seu-jardim.html

por Olivia Caires
Fonte: ZAP Imóveis




Quem mora em cidade grande tem que enfrentar o tráfego, poluição e outras mazelas que a metrópole oferece. Porém, apesar da rotina exaustiva, é possível criar um ambiente no próprio quintal para poder relaxar ao som dos pássaros, como se este espaço fosse um lugar isolado do mundo.





Se não houver espaço para árvores ou vasos, deixe disponível pedaços de frutas para atrair os passarinhos (Fotos: Thinkstock)

Ao invés de ficarem presos em gaiolas, os pássaros podem voar livremente pelo jardim. “Eles oferecem mais paz e calma ao ambiente, trazem a natureza mais para perto da gente”, diz a paisagista Aline Nascimento Belleza. Mesmo que a varanda seja minúscula, alguns detalhes podem atrair as aves para perto do quintal.



Frutas deixam o ambiente propício para que os pássaros visitem o lugar com frequência. “As aves adoram as frutíferas, como pés de romã e jabuticabeiras, por exemplo”, diz o paisagista Luiz Amarante.





Lembre de trocar a água todo dia para evitar o acúmulo de bactérias

Bebedouros também fazem sucesso, mas é preciso trocar a água todo dia para não acumular bactéria, é o que recomenda Aline. Água com açúcar ou misturar um pó composto por fórmula rica em vitamina e sais minerais atraem o bico do passarinho. “A água fica rosa e este é um alimento próprio para o beija-flor. Às vezes coloco este nutriente e eles viram fãs. As aves voltam sempre e consigo observar que estão engordando, pois estão se alimentando realmente”, diz a profissional.



Proteção - “Passarinhos sempre procuram uma árvore para se proteger, já que, na natureza, ele é sempre o predado e não o predador”, explica Amarante. Portanto, quando este tipo de ave busca um espaço para se alimentar, ele procura um lugar com muita vegetação para o caso de precisar se esconder rapidamente.



Leia também:



Confira dicas para fazer um jardim perfumado

Confira as dicas para montar um jardim em casa

+ Decoração & JardinagemAs preferidas dos pássaros - As flores das próprias frutíferas, como as da laranjeira, limoeiro e pitangueira, atraem as aves para as redondezas. Há alguns tipos de plantas que os passarinhos demonstram preferência. “As Russélias atraem muito os beija-flores, assim como também chama a atenção deles o Sapatinho de Judia, a Eritrina, a Escova-de-macaco-Vermelha, Trepadeira -sanguínea, Chapéu-de-mandarim, Grevílea-anã, Camarão-vermelho e Camarã-amarelo”, diz Aline. Já as Saí-andorinhas, de acordo com a profissional, gostam muito de plantas como a Embaúba.



A jabuticabeira, por causa de seu sabor adocicado e sua polpa suculenta, são uma das frutas prediletas dos periquitos, jandaias e tiês, segundo Aline. Para quem quer que as borboletas façam a festa no jardim, a paisagista indica a presença da flor Sávia-rosa. As cambacicas gostam muito de jasmim. Além de enfeitarem o ambiente, Aline garante que esses pássaros comem pulgão, que é uma praga comum que ataca as plantas.



Para garantir sua proteção, pássaros procuram lugares com árvores. Desta maneira, eles podem voar e se esconder, caso haja algum perigo

De acordo com Amarante, quanto mais árvores, melhor. No entanto, se a casa não dispõe de espaço para plantar uma, vasos com plantas frutíferas também seduzem as aves. “É possível improvisar com pedaços de mamão na janela, os pássaros adoram. Sementes de girassol também convidam as maritacas”, afirma Aline.



Se a preocupação é de que pombos sejam atraídos junto com os passarinhos, Amarante garante que essas aves maiores não gostam de alimentos saudáveis. “Eles gostam de restos, assim como os ratos. Dificilmente você irá ver um dos dois comendo frutas”, afirma Amarante.