sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O que é o estresse (Helena Moraes)

Estresse - histórico

segunda-feira, 1 de novembro de 2010, 20:14:10 | helenasmoraes@gmail.com (Helena Moraes)Ir para artigo inteiro

Com o passar dos anos a definição do termo estress sofreu várias alterações. Inicialmente era definida como aflição e adversidade, passando, posteriormente, para o composto tensão-angústia-desconforto e finalmente passou a ser utilizada para expressar a ação de força, pressão ou influência muito forte sobre uma pessoa, causando uma deformação. Segundo Kloet et al, estresse é a resposta do organismo para o reajuste da homeostase e a quebra dessa homeostase é causada por um agente estressor físico ou psicológico. Para manter ou retornar a hoemostase é necessária a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) mediando as respostas fisiológicas que agem no organismo. Se a resposta ao estresse é inadequada, excessiva ou prolongada, o custo para o retorno à homeostase pode tornar-se alto, a qual é denominada carga alostática.

            Em vista dessas considerações o estresse foi considerado um fenômeno constituído de três etapas (alerta, resistência e exaustão). Anos mais tarde, pesquisadores identificaram uma nova fase (fase de quase-exaustão), classificando, portanto, o modelo quadrifásico do estresse.

Estresse - Introdução

quarta-feira, 27 de outubro de 2010, 19:31:55 | helenasmoraes@gmail.com (Helena Moraes)Ir para artigo inteiro

        Estresse pode ser definido como uma resposta a um determinado estímulo. Essa resposta pode ser física ou psicológica e o estímulo, no caso agente estressor, pode ser endógeno ou exógeno. Além disso, essa resposta é uma reação do corpo ao estímulo. Hans Selye foi um médico endocrinologista pioneiro no estudo do estresse. Ele observou que diversos seres vivos apresentavam o mesmo padrão de resposta fisiológica para estímulos. Sendo o estresse, portanto, uma tentativa do organismo para manter o equilíbrio afetado por um estímulo específico, seria ele positivo ou negativo? No entanto, hoje o estresse é associado com doenças e "estar estressado" é uma sensação negativa...

         Qual seria a diferença, então? Existe estresse bom? Como saber se estamos estressados? A definição de Hans Selye estaria corrompida ou modificada pelo mundo moderno cheio de exigências?

          Bom, a resposta para todas essas perguntas, ou melhor, todas essas perguntas me vieram em mente e será tema dos meus próximos posts. O estresse é um sub-tema (digamos assim) do meu doutorado, já que vou estudar seu principal hormônio: o cortisol. No entanto, quando li as perguntas da escala de estresse e percebi que estava com  10 sintomas (!!!!) e um amigo do mestrado com mais de 30 (!!!!), parei e refleti muito sobre o tema. Dormir pouco, alterações no apetite, problemas estomacais, dermatológicos... Fora os psicológicos... Ao aplicar a escala percebi que os indivíduos entre 30 e 40 anos são mais estressados que os mais velhos. Será a cobrança de estudar, trabalhar, casar, estar bem fisicamente e psicologicamente???

Filosoficamente deixo a pergunta... com respostas neurofisiológicas nos próximos posts...

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